23.11.23

Semana das Ciências e Tecnologia

 A Biblioteca alia-se à comemoração da Semana das Ciências e Tecnologia e, com a colaboração do Clube Ciência Viva da ESRT, apresenta na nossa montra a exposição de materiais e livros relacionados com o tema. 

Amanhã, dia 24, assinala-se precisamente o Dia Nacional da Cultura Científica. Este dia foi criado em 1996 em Portugal e foi escolhido por ser o dia (em 1906) em que nasceu Rómulo de Carvalho, o professor de Física e Química responsável pela promoção do ensino de ciência e da cultura científica em solo nacional. Rómulo de Carvalho foi também poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão.



21.11.23

LIVRO POR LIVRO

 Todos os dias são dias de promover o livro e a leitura. Por isso, hoje, recolocamos a estante dos livros que podes levar - para leres, para apreciares, para voltares a trazer, para substituíres por outro... - à entrada da Learning street (mesmo ao lado do painel Escola a Ler). 


   Faz de um livro uma boa companhia para todos os momentos.



16.11.23

Dia Mundial da Filosofia - por alunos do 11.º G

 E agora um vídeo realizado também no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Filosofia, da turma G, do 11.º ano.




Dia Mundial da Filosofia - por alunos do 11.º F!

 O texto aqui partilhado resultou de uma atividade realizada no âmbito da celebração do dia que hoje se assinala, orientada pela professora Ana Manso, em que toda a turma participou. Este foi o texto selecinado.


 Dia Mundial da Filosofia

Celebrado na terceira quinta-feira do mês de novembro, dia 16 de novembro deste ano, e instituído pela UNESCO em 2002, o Dia Mundial da Filosofia desempenha um papel importante na consciencialização da sociedade quanto à importância da Filosofia.

O Dia Mundial da Filosofia tem a finalidade de promover uma reflexão quanto aos acontecimentos da atualidade, fomentar o pensamento crítico, criativo e independente, e, acima de tudo, contribuir para um mundo mais pacífico e desenvolvido.

Mas, qual a origem da Filosofia e qual o seu papel na sociedade dos dias de hoje?

A Filosofia (do grego philosophia) surgiu na Grécia antiga e significa "amor pela sabedoria". A Filosofia tem diversas áreas, entre elas a lógica, a filosofia política, a filosofia da religião e a ética. Filosofar quer dizer refletir sobre questões fundamentais da vida humana. A Filosofia é a busca constante do conhecimento, da verdade. O filósofo está sempre à procura de respostas, sendo que refletir, criticar e fundamentar o conhecimento que possui do mundo é um ato filosófico.

O futuro da Humanidade é algo muito incerto. No entanto, é algo que depende completamente dos comportamentos das comunidades humanas do presente. O papel da Filosofia é, para além de educar sobre o passado, permitir às gerações futuras questionar a sua própria sociedade e as desigualdades que a mesma apresenta. Sempre diversificadas e, muitas vezes, incompatíveis, as diferentes teses filosóficas incentivam o pensamento crítico, fazendo-nos questionar o seu sentido.

Concluímos, portanto, que a Filosofia é uma área do conhecimento humano bastante abrangente e necessária para um futuro desejável para a Humanidade.

Guilherme Miranda, Nuno Miranda, Rodrigo Silva, Rui Brito, Tomás Januário

11.º F

31.10.23

"Biblioteca com arte", no Halloween

 São vários e diversos os trabalhos expostos na nossa Biblioteca, e na Learning Street, alusivos ao Halloween. A Biblioteca enriquecida com a arte dos alunos do 3.º ciclo (nas disciplinas de Língua estrangeira) e do secundário, do ensino regular (10.ºQ, na disciplina de Espanhol) e do curso de Técnico de Turismo (1.ºTT), bem como alunos que frequentam o CAA (Centro de Apoio à Aprendizagem).

Workshop “Yayoi Kusama e as abóboras”

(A professora Adelina Martins apresentou a obra de Yayoi Kusama e desafiou os alunos a criarem a sua própria abóbora, explorando os elementos da linguagem plástica como o ponto, a linha, a forma, a textura e cor. Técnicas a trabalhar: o lápis de cor, marcador, guache e colagem.)

30.10.23

Concurso de poesia "Windows of the heart"

 Sob a coordenação das professoras Paula Vicente e Rosário Melo, o Concurso de Poesia "Windows of the Heart" está de volta. 

   PARTICIPA!

Destinatários

Alunos do ensino secundário

do Agrupamento de Escolas de Rio Tinto nº3

Momentos de realização

Outubro – Divulgação do concurso

26 de janeiro – Data limite para recolha de poemas

Até 22 de março – Avaliação dos poemas pelo júri

Abril – Divulgação dos resultados

Exposição dos poemas vencedores na Biblioteca Escolar


Regulamento 

1. Os poemas devem vir dentro de um sobrescrito identificado com pseudónimo. Dentro de um envelope mais pequeno, incluído no sobrescrito maior, deve constar toda a identificação (pseudónimo, nome, idade, ano e turma que o aluno frequenta).

2. O autor deve fazer acompanhar o(s) seu(s) poema(s) com uma declaração de autorização de publicação (Eu,......, autorizo que o(s) meu(s) poema(s) seja(m) publicado(s) na coletânea “Open the Window”, seguindo-se a assinatura).

3. O tema é livre e os poemas deverão ser escritos em inglês.

4. Os trabalhos serão selecionados por um júri constituído por elementos do Grupo de Línguas.

      O júri reserva-se o direito de corrigir eventuais falhas ortográficas, sintáticas ou de pontuação, comprometendo-se, contudo, a não desvirtuar semanticamente os trabalhos.

5. Os trabalhos devem ser entregues até ao final do 1º semestre na Biblioteca Escolar ou ao professor da disciplina de Inglês.

6. Os trabalhos premiados serão expostos na Biblioteca Escolar.


26.10.23

Visita do autor Mário Cláudio

 Foi na passada terça-feira que tivemos a honra de receber na Biblioteca a visita do autor Mário Cláudio, "Autor do Mês", que nos deixou um autógrafo numa das suas obras disponíveis.



23.10.23

The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore... and more!


    Neste Dia da Biblioteca Escolar, partilhamos a curta-metragem "The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore" e nosso Cores com Texto comemorativo do MIBE 2023, com um excerto do texto "Bibliotecas", de Valter Hugo Mãe, e a imagem do cartaz elaborado para o efeito. EXCELENTES LEITURAS!

As BIBLIOTECAS deviam ser declaradas da família dos aeroportos, porque são lugares de partir e de chegar. Os livros são parentes diretos dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. 

O leitor muda para o outro lado do mundo ou para outro MUNDO, do avesso da realidade até ao avesso do tempo.

As bibliotecas só aparentemente são CASAS sossegadas. Porque elas são como festas ou batalhas contínuas e soam canções ou trombetas a cada instante.

Podemos pensar que abrir e fechar um livro é obrigá-lo a pestanejar, mas dentro de um livro nunca se faz escuro. Os LIVROS querem sempre ver e estão sempre a contar. Vão saber esperar até que alguém os abra. Até que alguém se encoraje, esfaime, amadureça, reclame o direito de seguir maior VIAGEMOs livros gostam de pessoas que nunca pegaram neles, porque têm surpresas para elas e divertem-se com isso. Os livros divertem-se muito.

As pessoas que se tornam leitoras ficam logo mais espertas, até andam três centímetros mais altas, que é efeito de um orgulho saudável de estarem a fazer a coisa certa. LER livros é uma coisa muito certa. As pessoas percebem isso imediatamente. E os livros não têm vertigens. Eles gostam das pessoas baixas e gostam de pessoas que ficam mais altas.

Depois da LEITURA de muitos livros pode ficar-se com uma inteligência admirável e a cabeça acende como se tivesse uma lâmpada dentro. É muito engraçado. Às vezes, os leitores são tão obstinados com a leitura que nem se lembram de usar candeeiros de verdade. Tentam ler só com a LUZ própria dos olhos, colocam o livro perto do nariz como se estivesse a cheirar.

Devemos sempre lembrar que LER É ESPERAR POR MELHOR.

                                                           "Bibliotecas", Valter Hugo Mãe (adaptado)

17.10.23

Mário Cláudio - Autor do Mês

 É já na próxima terça-feira, dia 24, que o reconhecido autor português Mário Cláudio vem à nossa escola para uma sessão que se prevê memorável.
  Na Biblioteca, já podem visitar a pequena exposição a este autor dedicada, com alguma informação e a bibliografia disponibilizada. 



9.10.23

MIBE 23

 Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Na montra da nossa Biblioteca já figura o tema deste ano, alguns trabalhos bastante criativos e sugestões que procuram despertar a imaginação, enquanto cá dentro a BE se apresenta aos novos alunos.


28.9.23

"Autor do Mês" - Natália Correia

 Em mês de centenário (Natália de Oliveira Correia nasceu a 13 de setembro de 1923 e morreu a 16 de março de 1993), o nosso destaque para a escritora e poeta sobre a qual podem obter mais informação, visitando na biblioteca a exposição a ela dedicada. 



Partilhamos também aqui o vídeo 100 anos de Natália Correia (da RTP Madeira).

E porque falamos de poesia, a voz de uma outra autora que não deixa de a homenagear:

4.

.

Quis descrever o primeiro mar do Outono,

contar das gradações da luz na areia, na superfície

das marés, na dissimulação das nuvens, à medida

que os dias se estreitam, mas a morte interrompeu

o declínio das horas e das sombras, pelo que compor

significados e explicações passou a ser apenas

o silêncio dos escombros que acumula tudo

o que, de súbito, soa a uma indizível distância.

.

Se olho para o que ficou para trás ocupando

o espaço inexistente entre dois poemas, talvez

o que não se aguarda já estivesse afinal previsto,

dobrando-se o mundo às profecias. Alice B.

não salvou o Verão nem sequer Agosto,

calou-se ao fim de sete dias, só mais um dia

do que deus precisou para descansar, assim

se revelando mais forte a sua não convicção

do que a minha crença.

.

Convenço-me. Sobre o milho que já foi colhido

quase não há nuvens na maré vaza:

se é para escolher um presságio, eu só queria

«a tua mão por cima das horas»(1).

.

25 de setembro de 2023

.

[Sandra Costa]

.

(1) Verso de Natália Correia.

 

14.6.23

Leitores Top!

 E hoje também foi dia de destacarmos dois dos leitores que mais livros requisitaram na nossa biblioteca durante o ano letivo. São "Leitores Top 22/23", a Ariely Almeida, do 7.ºA, e o Leandro Mendes, do 8.ºB


 Parabéns e continuação de boas leituras!



Boas férias! - pelo Clube de Francês

 Os últimos dias foram de trabalho colaborativo, na construção de um painel para a  Learning Street, por parte dos alunos do Clube de Francês da ESRT. 

  Aqui fica o registo de alguns momentos e do resultado final.




13.6.23

Fernando Pessoa - Autor do Mês

 Há 135 anos, a 13 de junho de 1888, nascia em Lisboa o nosso grande FERNANDO António Nogueira PESSOA. 

  Na nossa Biblioteca o mês é-lhe dedicado. Não deixem de visitar a exposição com as obras do autor selecionadas, os excertos transcritos e os belíssimos trabalhos de desenho de alunos da ESRT.



5.6.23

Olimpíadas da Cultura Clássica 2022/23 - 1.º Prémio!

 É com enorme orgulho que partilhamos o texto da nossa aluna Açucena Alijaj, do 10.ºI, e membro do Clube de Leitura e Escrita da ESRT, que ganhou o 1.º Prémio na modalidade de escrita (escalão C - secundário), nas Olimpíadas da Cultura Clássica 2022/23 - fruto da parceria entre a Rede de Bibliotecas Escolares, o Ministério da Educação e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 


Parabéns, Açucena! Excelente trabalho!



Game On, Sísifo

por Açucena Martins Tavares da Silva Alijaj, 10ºI


Toc-toc-toc - passos apressados…

Hermes, Hades e Zeus ligam sensor.

Clic! - acende-se, abrupto, um visor.

Plic-plic-plic - comandos ativados.

A luz materializa-se, os botões estão controlados.

Os deuses remexem-se, finalmente sentados.

O ecrã ilumina-se, mostra a tarefa.

O jogo começa, lançaram-se os dados.

Hermes, Hades e Zeus entreolham-se.

O espaço enquadra os tronos sagrados.

Faz-se silêncio, o jogo regressa.

Clic! – Queremos ação e temos pressa!

Game On, Sísifo: Estamos ligados.

 

Sísifo olha para o ecrã e inspira.

O penedo de mármore esmurra-lhe os dedos;

parece um novelo de medos e ira.

Sísifo e-x-p-i-r-a.

A pedra esfacela na subida.

Íngremes dores, esgares azedos,

o peso do medo e da vida torcida;

O respirar arfante, embrulha as discordâncias.

Falha o derreado antebraço,

cede o quadril, mostra descompasso.

Tem sede e fome, sente-se vil.

Vacila: pesam-lhe antigas manigâncias.

Os músculos tensos, gela-se-lhe o rosto.

Os pulmões ardem, contraídos pelo esforço.

O penedo lasca largando pó.

O olhar é baço, metendo dó.

O penedo sobe que sobe,

sobe com o medo.

Montanha acima, Sísifo treme.

Menos altivo, mais quebrantado,

joelhos tensos, olhar toldado.

O peso deixa-o transtornado.

Montanha acima, sem descanso,

como um relógio acelerado.

 

Sísifo empurra, Sísifo sobe, atordoado.

Hermes, sagaz, puxa um comando;

Hades sorri, um olhar brando.

Sísifo sobe descontrolado.

Tudo lhe foge, desconcentrado.

Impelido pela brisa que o envolve,

vareja-lhe as pernas, os braços assola,

o afinco insiste e o penedo rola.

Rola que rola, montanha acima,

novelo de quebranto e altivez que o engole.

A mente vagueia e Tanatos surge-lhe:

lembra-lhe o grilhão com que o prendeu.

Traz-lhe a mulher, Mérope, e a prole…

O pai, Éolo, que o vento move.

Lembranças de Corinto que nunca esqueceu.

Traz-lhe Ares e o sarcasmo dos Deuses.

Traz-lhe o marasmo que nunca o prendeu.

Lembra-lhe todos os que ofendeu e

pesam-lhe os cortes e as equimoses.

 

Não há trofeu no final da escalada,

Nem clamor de glória alada,

Nem ninfas, nem odes, tudo esmoreceu.

Rolará o novelo de pedra, bruscamente,

que no fundo da montanha desabará.

Para Sísifo o voltar a erguer, inalteradamente,

Retomando a subida que perdurará.

Os pulsos tremendo, o ombro enrijecido,

protege o rosto e o corpo dormentes.

Afaga o penedo, entorpecido.

O vento uiva tempestivamente.

Rola o novelo, rola que rola.

Novelo de pedra, de raiva e quebranto.

Castigo dos Deuses ultra prepotentes,

Que pressionam alavancas, botões, componentes…

 

Sísifo puxa e repuxa, força de rei;

Rei degradado, desterrado, sem manto,

que forçou o fado de ser um mortal.

Os Deuses observam e trocam esgares,

desprezam-no: um bruto com força braçal.

Sísifo puxa e repuxa o penedo.

Sonha acordado com o florir do corinto.

Procura a coragem no abismo do medo.

A pedra pesa, Sísifo expira. Ai, a ira!

Sísifo é forte, não se vê quebrado.

Empurra o penedo, a montanha gira

no seu olhar penumbrado.

“Liberte-se o vento nesta punição!

- Grita um Deus, encolerizado.

“Sísifo está fraco, corcovado,

vai destruir-se e acabar a exibição.

Temos de o manter motivado, senti-lo preso e desalinhado,

manter o absurdo desta privação.”

 

Sísifo ouve o rugido do metelmi.*

Perde-se o quebranto, surge a altivez.

Lembra-se de quando já teve ambição.

Puxa que puxa o penedo e sorri.

Éolo não lhe falhará, di-lo o coração.

Atinge o cume sem resignação.

Os ventos ajudam, convergem com manha.

Esquece os grilhões, castigo e tormento...

 larga o novelo, em catadupa.

O Vento apoia, com força bruta,

resvala o penedo, que simboliza “a luta”.

Rompe o absurdo, esfrangalha a rotina.

Desfaz-se em caos no sopé da montanha,

em seixos lascados pela adrenalina.

 

Os deuses primem e comprimem botões.

Soltam alarvidades e dão empurrões.

Gesticulam, gritam, desequilibrados.

Sísifo rompeu as regras - o jogo está parado.

“Como se atreve, é um vil mortal…” clamam os deuses do seu pedestal.

A luz desvanece…uma cor boreal.

Sísifo sorri e sai do ecrã.

Jogo acabado.

Game Over, Sísifo.

 

*“Metelmi” é um vento seco do Norte que ocorre de finais de maio a finais de setembro, principalmente no Mar Egeu e o Mediterrâneo oriental, mas está no seu ponto mais poderoso nos meses de verão de junho a agosto.


Concurso de Tradução “Prémio Traduzir 2023”

É com muito orgulho que noticiamos que a aluna Patrícia Alexandra Brás Santos, do 11.º M, obteve a 1.ª Menção Honrosa no concurso de tradução da Universidade Católica de Lisboa “Prémio Traduzir 2023”, que se realizou na Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos, da Escola Secundária, no dia 23 de janeiro de 2023.


A participação do Agrupamento neste Concurso faz parte das atividades desenvolvidas ao longo do ano pelo Projeto “Traduzir é Conhecer”, e abrangeu alunos dos 11.º e 12.º anos, que traduziram textos em língua inglesa ou espanhola para língua portuguesa.


   Parabéns à Patrícia e restantes participantes!





2.6.23

“Olhares”… na senda de Cesário e de Caeiro

 Aqui está uma partilha da turma C, do 12.º ano, orientada pela professora Zaida Viera, na disciplina de Português. "Olhares" que são portas que se abrem para dentro da escrita poética e para uma reflexão final, pelas mãos dos seus alunos.


ODE À HORTA

Semente que cresces

no interior da terra,

tão depressa envelheces.


Como te sentes?

Triste? Revoltada?

Tu que estás parada

a ver o mundo descansada.


Sinto o vento a passar,

a embalar as minhas folhas.

Sinto o nevoeiro, húmido e frio.

Sinto que estou parada,

descansada.

Mafalda Pinto e Rui Mendes


Num dia comum, a natureza revela-se,

em cada detalhe, a sua beleza singela.

O sol brilha alto no céu, radiante e quente,

a iluminar o mundo, a sorrir suavemente.

 

O céu azul estende-se em infinitude,

com nuvens brancas suaves em

plenitude.

 

No chão, pequenos insetos seguem

o seu caminho, formigas trabalhadoras,

a contruir o seu ninho.

 

E as flores, nas suas variadas formas e

tons,exalam fragrâncias, verdadeiras

canções.

 

O verde das árvores, um manto vivo,

onde a vida agita-se, em movimento

cativo.


Neste dia tão comum, a natureza

presenteia, com a sua essência pura,

grandiosa e cheia

 

João Amaral e Henrique


Nuvem branca no céu azul

Semente caída da árvore vestida

Sol escaldante virado para sul

Folha verde no chão escondida


Calçada de pedra nas rachas preenchida

Num improvável acontecer, oh vida!

Floresce ervas e musgo

Mas olhem, uma coisa nova também


Ai que bela, esta borboleta

Voa e voa apenas por voar

Perfeita por não saber pensar

Aiii, suspiro, pois sei que eu não serei ela

Mas ainda tento alcançar


Ouçam…

Um chirrear no topo da árvore

Esperem! Um caraquejar também

Para os ouvir e escutar

Tenho que simplesmente me calar


Shiuuuu! vozes da minha cabeça

Calem se!!

Tiago Rocha e Cristiano

  

Vimos um bicho de conta que se enrolou quando tocamos nele e o fizemos sentir ameaçado. Na guerra da Ucrânia e Rússia, os soldados defendem -se de uma maneira semelhante quando estão a ser atacados.

Passamos por uma sardanisca que se foi afastando de nós de forma ágil, por ver os humanos como uma ameaça, e que passou por cima de grades sem cair, ao contrário do Homem, que cai por si mesmo sem existência de obstáculos.

Fizemos uma viagem no tempo e concluímos que atualmente damos grande importância a problemas insignificantes e supérfluos, quando no passado havia  de facto  grandes problemas que conseguiram ser ultrapassados com muita ambição e coragem.

Apercebemo-nos de que o fim do secundário está demasiado próximo e que talvez não tenhamos aproveitado esta etapa da nossa vida o máximo.

A academia de líderes UBUNTU faz- nos pensar que valores como a felicidade, persistência, perseverança, coragem e determinação, que são um pouco esquecidos na sociedade atual, são objetivos a cumprir pelos jovens do presente, o que nos leva a crer que ainda há alguma esperança na melhoria do mundo.

Maria Clara Faria, Maria Francisca, Mariana Paupério, Inês Pinto e Catarina Oliveira