4.6.20

E@D, Aprendizagem de Proximidade


Hoje no nosso blogue publicamos um texto elaborado pelos professores de Educação Especial que continuam a desenvolver um trabalho brilhante com os alunos da Sala de Desenvolvimento do Centro de Apoio à Aprendizagem do AERT3 (CAA).

O contexto de pandemia da COVID-19 obrigou-nos a alterar em grande medida o nosso dia-a-dia. Desde os hábitos sociais até aos métodos e locais de trabalho.
Desde março que é assim. Numa lógica de sobrevivência e proteção, confinámo-nos sob a orientação do Estado. Quase de um dia para o outro, fomos obrigados a "mudar" da sala da Escola para a da casa de cada Aluno e de cada Professor. Temos trocado o apertar dos lápis, canetas e pincéis pelo bater dos dedos no teclado do computador. Ironicamente, aquele aparelho tantas vezes ostracizado porque podia, está claro, desorientar o fio condutor e o objetivo da aula presencial – o telemóvel – tornou-se também um dos nossos principais aliados no processo de ensino-aprendizagem, ao ponto de nos aproximar, mesmo estando distantes. Quem diria!
Tem sido assim, com o uso do telemóvel e tirando partido das possibilidades do WhatsApp, que professores e alunos da Sala de Desenvolvimento do Centro de Apoio à Aprendizagem do AERT3 (CAA) têm conseguido explorar e argumentar sobre variados temas e os alunos têm continuado a desenvolver competências de escrita, a poder ser mais autónomos na pesquisa e na concretização das tarefas. Em suma, as competências digitais têm sido ponto de partida para desenvolver as de autonomia pessoal e social. Algumas vezes com dificuldades, também não o negamos.
Estamos sempre a tentar rentabilizar as novas tecnologias no sentido de aproximar e valorizar as aprendizagens dos nossos alunos. Foi assim que, sob o pretexto dos temas “liberdade” (associada a uma aula sobre o 25 de abril de 1974) e “importância da família” (Dia Internacional da Família), foram reunidas algumas das suas reflexões em cartazes realizados online através da aplicação Spark Post.
Partilhamos, agora no blogue, 2 desses cartazes. Porque partilhar aprendizagens é aproximar.





Helena Pereira, Lurdes Vieira e Rui Silva 

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